PF prende em flagrante homem com arquivos de abuso e exploração sexual infantil no Rio de Janeiro/RJ

Rio de Janeiro/RJ – Na manhã de hoje (9/7), ao cumprir mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara Criminal Federal do Rio, a Polícia Federal prendeu em flagrante, um homem de 65 anos, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

 Os policiais federais constataram que o preso era usuário da DEEP WEB, também conhecida como “internet invisível”, e palco de atividades ilegais onde os criminosos se valem do anonimato para exibir, acessar e compartilhar imagens de abuso e exploração sexual infantil de forma a evitar a ação policial.

Com o preso, a PF encontrou inúmeros arquivos com cenas de violência sexual contra crianças, motivo pelo qual foi preso em flagrante delito como incurso nas penas previstas no artigo 241-B do ECA, reclusão de 1 a 4 anos.

 As investigações conduzidas pelo Grupo de Repressão aos Crimes Cibernéticos (GRCC) tiveram início esse ano, com a utilização de técnicas especiais de inteligência e cruzamento de dados. Ficou constatado que o investigado, além de armazenar, disponibilizava e transmitia arquivos com cenas de abuso e de exploração sexual de crianças e adolescentes, pela internet, em rede internacional.

Todo o material apreendido será encaminhado para a realização de exames periciais, de forma a se constatar se ele também praticava outros crimes, como a produção dos referidos arquivos, crime previsto no 241-D do ECA – Estatuto da Criança e Adolescente – bem como de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do código penal, podendo levar a pena a ultrapassar 20 anos de prisão.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

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PF conclui investigação sobre o incêndio que destruiu o Museu Nacional

Rio de Janeiro/RJ – A Polícia Federal concluiu hoje (6/7) a investigação sobre o incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa vista, ocorrido no dia 02 de setembro de 2018, no Rio de Janeiro/RJ.

 A perícia técnica-criminal da PF confirmou que o início do fogo ocorreu no Auditório Roquette Pinto, localizado no 1º andar, próximo a entrada principal do Museu. O local provável do início do incêndio foi um dos aparelhos de ar condicionado instalado no interior do Auditório. O Laudo Pericial descartou a hipótese de incendiarismo, ou ação criminosa.

 Segundo a investigação, em agosto de 2015, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, CBMERJ, havia iniciado uma fiscalização no prédio do Museu Nacional. Essa fiscalização não foi concluída; o oficial do CBMERJ, o qual não deu prosseguimento regular a fiscalização, foi punido administrativamente.

 Após a fiscalização, o Reitor da UFRJ e a Diretora do Museu Nacional iniciaram tratativas com o BNDES para revitalização do prédio, entre outros motivos, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. O contrato foi assinado em junho de 2018, porém o valor não foi desembolsado antes da ocorrência do sinistro.

 Com base nas provas colhidas, a PF não caracterizou a conduta dos gestores como omissa, especialmente porque, apesar das obras de restauração ainda não terem começado, na época do incêndio, a obtenção de verba para a reforma do prédio já havia sido definida, meses antes do sinistro.

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